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Velhice: o maior trunfo da humanidade, por Ilma Honorato

A vida após chegar à terceira idade e como ter qualidade de vida.

Por: Poliana Kovalyk

- 23/08/2022 17h45

Todo ano, 650 mil pessoas idosas são incorporadas à população brasileira. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que o aumento da expectativa de vida foi e está sendo a maior conquista da humanidade. Conquista essa, que pode ser verificada pelos números apontados pelo IBGE e por diversos estudos, indicando que em 1960 existiam 3 milhões de pessoas idosas no Brasil, e que em 2030 seremos mais de 80 milhões. 

Apesar de termos avançado nas áreas científicas e tecnológicas e consequentemente na área da saúde, ainda somos considerado um país subdesenvolvido, iniciando o período da velhice aos 60 anos, enquanto nos países considerados desenvolvidos aos 65 anos.

O Brasil, “país dos cabelos brancos” necessita avançar na área da saúde e na aquisição de maior qualidade de vida para a sua população idosa, uma vez que esta fase é vivenciada com perdas funcionais e o aparecimento das doenças crônicas.  Essas doenças são onerosas e complexa, exigindo cuidados constantes, medicações contínuas e exames periódicos.

Contudo, é mister ressaltar a necessidade de políticas púbicas que abarcam projetos que propiciem as pessoas idosas frequentar espaços para as mais variadas práticas corporais, como ginásticas, danças, musculação, hidroginástica, entre outras, que propiciem a preservação da massa óssea, estabilização da pressão arterial, fortalecimento da musculatura, alinhamento da postura e muitos outros benefícios que somente a atividade física pode proporcionar.

Outro fator primordial, é o quanto a prática corporal propicia a socialização, pois a pessoa idosa sofre mudanças comportamentais em virtude do declínio das interações sociais. Neste sentido, é de extrema importância oportunizá-lo a participação social, vivenciando as mais diferentes atividades, objetivando variadas formas de interações e otimizando todos os recursos corporais e emocionais de que a pessoa idosa dispõe.

Diante deste contexto, é mister que a pessoa que alcança um alto nível de envelhecimento bem-sucedido é aquela que também tem um alto nível de atividade corporal e social. Esta proposta garantirá a desconstrução de preceitos discriminatórios em relação a pessoa idosa e da criação de uma nova cultura relacionada ao corpo idoso. Um corpo experiente, saudável e pertencente.

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