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Odontologia regenerativa e o uso de células tronco, por João Agadir Pinto Junior

A ciência e a tecnologia têm garantido sorrisos cada vez mais saudáveis e duradouros.

Por: Poliana Kovalyk

- 08/08/2023 09h46

Todas as áreas da odontologia têm se utilizado do avanço contínuo da ciência e da tecnologia para garantir sorrisos cada vez mais saudáveis e duradouros. Um dos campos mais promissores e revolucionários é o uso de células-tronco para a formação de novos dentes. Essa abordagem inovadora oferece a perspectiva de regenerar e substituir dentes perdidos ou danificados. 

As células-tronco são células que possuem a capacidade de se diferenciar em tipos celulares diversos, tendo o potencial de transformar a maneira como tratamos a perda de dentes causada por lesões, cáries ou doenças periodontais. Ao invés de utilizar próteses dentais ou implantes, vislumbra-se um futuro em que novos dentes possam ser cultivados a partir das células-tronco do próprio paciente.

As pesquisas ainda estão em andamento, apresentando resultados promissores. O procedimento geralmente envolve a coleta de células-tronco que são cultivadas em laboratório para que se diferenciem em células relacionadas à formação de dentes. Depois de certo estágio de desenvolvimento, as estruturas formadas são transplantadas para o local onde o dente está faltando. Com o tempo, espera-se que estas estruturas se integrem ao tecido circundante, possibilitando a formação do novo dente.

A utilização de células-tronco para este fim traz uma série de benefícios potenciais. Esta abordagem regenerativa pode evitar a necessidade de procedimentos menos previsíveis e de prognóstico duvidoso. Além disso, a utilização das células do próprio paciente reduz significativamente o risco de rejeição ou reações adversas. Entretanto, são muitos os desafios a serem superados antes que esta técnica se torne realidade. A pesquisa deve continuar avançando para garantir a eficácia, segurança e viabilidade a longo prazo dos dentes gerados a partir das células-tronco. Questões éticas e regulatórias também precisam ser cuidadosamente consideradas para garantir o uso responsável desta tecnologia.

Embora ainda esteja em fase de pesquisa, o potencial de cultivar células-tronco para obter dentes personalizados é algo empolgante e promissor, representando avanço significativo no tratamento de problemas odontológicos. Com a continuação dos estudos e o apoio da comunidade científica, essa tecnologia pode se tornar opção segura e acessível para benefício da saúde bucal da população. Importante ressaltar que a utilização de células tronco seria mais uma arma no arsenal de materiais e técnicas em contínuo desenvolvimento na área odontológica, exigindo profissionais preparados e em constante atualização.
 

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