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Saúde e tecnologia, por Sandra Mara Matnei

Cidades e comunidades sustentáveis são um dos 17 grandes objetivos da agenda definida pela ONU.

Por: Poliana Kovalyk

- 22/06/2022 08h30

Cidades e comunidades sustentáveis são um dos 17 grandes objetivos dessa agenda definida pela Organização das Nações Unidas (ONU). São elas que tornam as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros e resilientes (IPEA BRASIL, 2019) e podem ser instrumentos de grande importância para alcançar vários dos outros objetivos estabelecidos pela ONU nas áreas de saúde, educação, saneamento, preservação dos recursos e inclusão (Aquino, 2020).

As condições socioambientais, socioculturais e sociopolíticas se tornaram pilares fundamentais e exprimem um novo modelo de desenvolvimento nas cidades, onde o enfoque atual é na cidade criativa e sustentável (Santos et al, 2021). O uso da tecnologia em seu processo de planejamento com a participação dos cidadãos conecta a fluidez da vida coletiva com a função de cada serviço público sobre a vida da população, dando especial atenção aos fatores que propulsionam a saúde pública, o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas (Bugs & Reis, 2017).

O avanço da tecnologia permite que utilizemos cada vez menos papel e, consequentemente, contribuamos cada vez menos para as emissões de gases poluentes e a derrubada de árvores (Guevara et al, 2019). As cidades inteligentes não necessariamente são providas de alta tecnologia, mas são aquelas que conseguem alinhar avanços tecnológicos com o progresso social e ambiental, com a ajuda de tecnologias digitais (Costa; Hardagh, 2018; Santos et al, 2020).  

O avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) criou uma variedade de instrumentos e ações disponíveis, envolvendo veículos eletrônicos, mídias sociais, agências de notícias, reportagens, entrevistas, entre outros (Pessoni & Passaro, 2021). Nesse novo paradigma de saúde, onde a tecnologia é inserida como instrumento de auxílio aos profissionais de saúde, pacientes e gestores, os dados dos usuários são inseridos num prontuário eletrônico unificado, onde são compartilhados com outros profissionais em tempo real (Paula Filho & Lamy, 2020). Percebe-se também que a introdução de ferramentas remotas para auxiliar o cuidado facilitou o desenvolvimento de novas formas de interação colaborativa entre pacientes e profissionais (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). 

A tecnologia da informação é essencial na saúde pública, veio para fazer parte integrante. Sofrerá contínuas mudanças, à medida que novas tecnologias vão sendo incorporadas. A PoliClínica Guairacá caminha alinhado com o desenvolvimento tecnológico e adotou o uso de prontuários eletrônicos e radiografias digitais em suas clínicas, contribuindo para a diminuição do uso de papel e poluentes para o meio ambiente.
 

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