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Novembro Vermelho 2022, por Guilherme Augusto Zolinger

No Brasil, são descobertos aproximadamente 15.000 novos casos de câncer de boca a cada ano.

Por: Poliana Kovalyk

- 30/11/2022 14h40

No Brasil, são descobertos aproximadamente 15.000 novos casos de câncer de boca a cada ano, resultando no 5º tipo de câncer mais frequente entre os homens e no 13º entre as mulheres. As estruturas mais afetadas são lábios, gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. Apesar de não ser o câncer responsável pelo maior número de mortes, costuma causar sérias mutilações em face, o que compromete sobremaneira a qualidade de vida dos indivíduos.

Os principais fatores de risco são o tabagismo e o consumo exagerado de álcool. Outros fatores incluem excesso de gordura corporal; alimentação pobre em frutas, verduras e legumes; má higiene bucal; infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e, no caso do câncer de lábio, a exposição frequente ao sol sem proteção adequada.

Nos estágios iniciais da doença é comum que o paciente não apresente sintomas, mas podem surgir alterações como: feridas que não cicatrizam em até 15 dias; manchas avermelhadas ou esbranquiçadas; inchaços, caroços ou sangramentos sem causa conhecida; áreas dormentes; rouquidão persistente; sensação de que há algo preso na garganta e dificuldade para falar, mastigar e engolir. Em todos os casos é importante buscar o quanto antes a avaliação de um dentista ou médico.

O diagnóstico do câncer bucal normalmente é feito pela inspeção visual, porém, a confirmação depende da biópsia (exame de um fragmento da lesão). Exames de imagem, como a tomografia computadorizada, auxiliam na investigação. O tratamento é conduzido pelo médico cirurgião de cabeça e pescoço e, na maioria das vezes, é cirúrgico, podendo ser complementado por radioterapia e quimioterapia.

Graças à iniciativa da dentista e docente da UniGuairacá Ana Paula Prestes Virmond Traiano, a Lei Estadual N° 19.868/2019 instituiu o Novembro Vermelho, mês dedicado à prevenção e ao combate ao câncer de boca. Desde então, o movimento vem ganhando força e atualmen- te conta com o apoio de diversas instituições.

Para a campanha de 2022, a Secretaria de Estado da Saúde organizou palestras virtuais em parceria com a UniGuairacá e elaborou materiais gráficos para impressão e postagem nas redes sociais. Também propôs que os municípios realizem ações de prevenção e educação enfatizando os fatores de risco para o câncer bucal e avaliação clínica dos indivíduos de maior risco para o desenvolvimento da doença. A data definida pelo Estado para o Dia D foi 19/11.


Guilherme Augusto Zolinger
Coordenador de Saúde Bucal/5ª RS
 

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