José Carlos Wagnitz
Graduado em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa
Pós-graduado em Cirurgia Bucomaxilofacial, Implantodontia, Ortodontia e Odontologia do Sono
Mestre em Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial pela Faculdade São Leopoldo Mandic

Como todas as outras ciências, a Odontologia tem evoluído com velocidade frenética nas últimas décadas e especialmente nesta última. Com isso, a área de atuação do profissional de odontologia também se expandiu, deixando de ser apenas o técnico que “arranca dentes e tampa cáries”, para se tornar um pesquisador utilizando evidências científicas e técnicas cada vez mais aprimoradas, nas diversas áreas e especialidades odontológicas.

Hoje existem materiais para restauração que se infiltram em manchas brancas causadas por má escovação e protegem os dentes antes que essas manchas se tornem cáries com cavidades.

A área da implantodontia incorporou pesquisas não só no artefato instalado no osso (o implante osteointegrado, propriamente dito), mas principalmente nos enxertos ósseos, que se tornam cada vez mais confiáveis e bem aceitos pelo organismo. Com isso, o cirurgião-dentista que faz implantes aprendeu a coletar sangue e utilizá-lo para aprimorar esse enxerto, valendo-se de equipamentos que há 30 anos nem eram cogitados de existirem dentro de um consultório odontológico.

Muito mais recente são os avanços no campo de tratamento das dores de cabeça, que antes eram tratadas somente com medicação para os sintomas, e hoje, graças à pesquisa odontológica, vêm sendo monitoradas desde a sua causa, e isso está possibilitando uma maior qualidade de vida aos portadores dessa enfermidade. Os problemas articulares, na esteira das dores de cabeça, também são tratados pelo cirurgião-dentista, com injeções dentro da articulação, reduzindo dores e sons como estalos durante a mastigação e no momento da fala.